Efetivo da Polícia Militar em Monte Alto está aquém do necessário
Jóta Martins
Não é de hoje que a população clama por mais segurança, seja em Monte Alto ou em qualquer cidade da região de Ribeirão Preto e do País. Diariamente somos bombardeados com noticiários falando sobre o crescimento das violências urbanas, isto quando não nos tornamos as próprias vítimas das ações dos bandidos e passamos a fazer parte das estatísticas oficiais do governo.
E como vivemos em uma região, a “Califórnia brasileira” essencialmente produtora, com uma população fixa que aumenta a cada final de semana, feriados prolongados e férias, esse temor pelas violências ronda-nos a todo instante, uma vez que não sentimos no policiamento ostensivo a segurança necessária no nosso dia a dia. Ao contrário, resta-nos aprender a conviver com esse fantasma da insegurança e rezar para não sermos a próxima vítima. È notória o empenho da Polícia Militar, mas com efetivos reduzidos, ocorre esse descompasso entre as ações delituosas e a prevenção.
Como cidadãos cumpridores de seus deveres, temos o direito de nos sentir seguros nas ruas, vendo efetivamente um policiamento eficiente, motorizado, a pé, à altura da demanda que essa onda de violência impõe e que já chegou a Monte Alto de forma latente e crescente em suas respectivas amplitudes.
É certo que a cada temporada e feriados prolongados o Governo do Estado reforça o efetivo de policiais para regiões de praias paulistas. Mas a proporção do número de policiais enviados não acompanha o crescimento da população residente no caso na baixada santista, cidades por sinal que mais recebem turistas a cada final de semana, o que piora ainda mais a situação. Mesmo com aparato exibido, as violências vem acontecendo.
No nosso caso, como resolver esse impasse? O Poder público e a Câmara de Monte Alto, essa passada, não cobrou, o aumento do efetivo da guarnição do Pelotão PM que serve a cidade. Esse número permanece igual ao de 30 anos passados. Mas que aumente, de fato, o número de policiais nas ruas, de forma fixa (e não flutuante...). O Governo, por sua vez, se limita a despachar às cidades, reforços de policiais, põe o Águia a sobrevoar cidades, nos períodos e fatos emergentes mais críticos, de forma paliativa, e depois, deixa os Municípios à mercê da violência no resto do ano...
Nosso tímido monitoramento por câmeras ajuda, mas, com essa reduzida quantidade, chega a ser vexatória, pouco resolve! É urgente uma ação mais efetiva do policiamento ostensivo, , como forma de tentar intimidar a ação criminosa.
Falta vontade política do nosso Governador, dos deputados que se intitulam “amigos de Monte Alto”? Até quando teremos de conviver com essa situação de insegurança e nos lamentando (e sofrendo) a cada notícia sobre novos homicídios, aumento de dependentes químicos, roubos, furtos, enfim.... tudo aquilo que a gente está saturado de ver a todo instante, nos jornais e na tevê?
Para buscar soluções urgentes, e resolver a parte que nos toca, com a palavra, a prefeita Silvia Aparecida Meira e nossos 13 vereadores.
***Este comentário está sendo enviado a empresários, lideranças comunitárias, advogados, OAB, Prefeitura e Câmara Municipal, emissoras de rádios, e postado no face e blog do Jornal A Tribuna – Monte Alto, 4 de fevereiro de 2013 -
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